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1.
Rev. saúde pública ; 36(4 supl): 32-39, ago. 2002.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-326562

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar a percepçäo do risco de infecçäo em mulheres infectadas pelo HIV, antes de elas receberem o resultado positivo para essa patologia. MÉTODOS: Estudo exploratório com entrevistas em profundidade em amostra de conveniência constituída de 26 mulheres que freqüentavam o ambulatório de um centro regional de saúde em Maringá, PR. A entrevista foi semidirigida com um roteiro de perguntas fechadas e abertas sobre características sociodemográficos, conhecimento sobre prevençäo primária e secundária, percepçäo de risco antes do teste positivo para HIV, impacto do resultado em suas vidas ó inclusive a sexual ó depois de saberem ser portadoras do vírus. Os resultados foram analisados pela metodologia de análise de conteúdo. RESULTADOS: Apesar de ter consciência de que essa doença pode atingir qualquer um, nenhuma das 26 mulheres estudadas acreditava estar infectada pelo HIV/Aids. Os mecanismos psicológicos, "negaçäo", "evitaçäo", "onipotência do pensamento" e "projeçäo" foram os que puderam ser identificados como aqueles que as mulheres mais utilizaram para lidar com as dificuldades e as ansiedades decorrentes da percepçäo de risco e das normas e relaçöes de gêneros hegemônicas presentes na cultura brasileira. Verificou-se que, se o uso desses mecanismos alivia a angústia, por outro lado aumenta a vulnerabilidade das mulheres. Elas se sentem incapazes de atuar, e muitas mantêm relaçöes sexuais desprotegidas com os parceiros, expondo-se à gravidez indesejada e à reinfecçäo. CONCLUSOES: Os programas de prevençäo do HIV devem considerar também aspectos psicológicos, socioeconômicos e culturais que interferem na vulnerabilidade das mulheres, antes e depois da infecçäo. Para haver maior alcance de suas açöes, os programas devem ir além da distribuiçäo massiva de informaçöes e usar abordagens psicoeducativas em pequenos grupos que estimulem a conscientizaçäo das mulheres para além das informaçöes biomédicas


Subject(s)
Humans , Female , Women , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control , Risk , HIV Seropositivity , Psychosocial Impact , Socioeconomic Factors , HIV Infections , Perception , Acquired Immunodeficiency Syndrome/psychology
2.
Rev. saúde pública ; 36(4 supl): 61-67, ago. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-326564

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever a vulnerabilidade, de caminhoneiros de rota curta, à transmissäo sexual do HIV e da Aids. MÉTODOS: Foram entrevistados 279 caminhoneiros com vínculo de trabalho na cidade de Santos, SP, em locais de concentraçäo na área portuária e suas proximidades, sindicatos e associaçöes, recrutados pela amostragem do tipo "bola-de-neve". Foram realizadas entrevistas utilizando perguntas abertas e fechadas sobre questöes sociodemográficas, práticas sexuais, uso de drogas, conhecimento sobre o HIV e a Aids, contato prévio com programas de prevençäo à Aids em Santos, percepçäo de sua vulnerabilidade ao HIV e à Aids. Foi realizada análise descritiva da amostra, e apresentados relatos para ilustrar algumas situaçöes de vulnerabilidade. RESULTADOS: Do total de 279 caminhoneiros entrevistados, 93 por cento declararam ter parceira fixa, 40 por cento referiram manter relaçöes sexuais com parceiras casuais, e 19 por cento referiram manter relaçöes sexuais com parceiras freqüentes. A principal situaçäo de vulnerabilidade ao HIV ocorre devido ao uso inconsistente do preservativo, interligado ao vínculo estabelecido com cada parceira. O tempo fora de casa parece näo ser o principal fator para situaçöes de vulnerabilidade, conforme demonstram estudos com caminhoneiros de rota longa. CONCLUSOES: A cultura "machista" e os papéis tradicionais masculinos säo emblemáticos entre os caminhoneiros de rota curta. Certamente é necessário investir mais na prevençäo nessa categoria profissional. A prevençäo em locais de trabalho parece promissora, pois permite entender melhor seu universo, propiciando intervençöes educativas adequadas a essa categoria profissional


Subject(s)
Humans , Male , Health Knowledge, Attitudes, Practice , HIV , Disaster Vulnerability , Men , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control , Sexual Behavior , Transportation , Risk Factors , HIV Infections/prevention & control , Perception
3.
Rev. saúde pública ; 36(4 supl): 88-95, ago. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-326569

ABSTRACT

OBJETIVOS: Estudar as práticas sexuais de risco para a infecçäo pelo HIV de estudantes adultos jovens (18 a 25 anos) de escolas públicas noturnas e avaliar as diferenças de gênero e o impacto de um programa de prevençäo de Aids. MÉTODOS: Estudo longitudinal de intervençäo, em quatro escolas da regiäo central do Município de Säo Paulo, SP, divididas aleatoriamente em dois grupos: intervençäo e controle. Uma amostra de 394 estudantes participou do estudo, e 77 por cento completaram o questionário pós-intervençäo. Realizaram-se "Oficinas de Sexo Mais Seguro" para discutir simbolismo da Aids, percepçäo de risco, influências das normas de gênero nas atitudes, informaçöes sobre Aids, corpo erótico e reprodutivo, prazer sexual e negociaçäo do uso do preservativo. Para a análise estatística, foram empregados os testes qui-quadrado de Pearson e a análise de co-variância. RESULTADOS: A freqüência do uso consistente de preservativo foi baixa (33 por cento), e existiam diferenças significativas entre homens e mulheres com referência à sexualidade e à prevençäo de Aids. Ao avaliar os efeitos das oficinas, as mudanças foram estatisticamente significativas entre as mulheres, que relataram maior proporçäo de sexo protegido entre outros aspectos relacionados à prevençäo da Aids. As mudanças näo foram significativas entre os homens. CONCLUSOES: O risco para a infecçäo pelo HIV pode ser diminuído, mas resultados mais expressivos podem ser encontrados se forem consideradas as diferenças de gênero e de papéis sexuais por meio de programas comunitários específicos de longa duraçäo. Gênero


Subject(s)
Sexual Behavior , Women , Health Knowledge, Attitudes, Practice , HIV , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control , Schools , Sexuality , Health Education , HIV Infections/prevention & control , Health Promotion , Public Sector
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